Militantes armados atearam fogo em 20 casas, segundo inspetor da polícia.
Vítimas eram imigrantes muçulmanos que viviam em área disputada.
Separatistas mataram 12 muçulmanos na Índia nesta sexta-feira (2), no remoto estado de Assam, aumentando para 23 o número de vítimas de um confronto que já dura dois dias, de acordo com a polícia.
Guardas indianos são fotografados enquanto passam em meio a moradores de um vilarejo em Kokrajhar, no estado de Assam, nesta sexta-feira (2) (Foto: AFP Photo/STR)
"Cerca de dez militantes fortemente armados atearam fogo em 20 casas, matando ao menos 12 pessoas", relatou à AFP S. N. Singh, inspetor-geral da polícia.
O ataque ocorreu na aldeia de Narayanguri, no distrito de Baksa, cerca de 200 quilômetros a oeste da principal cidade do estado de Assam, Guwahati, no nordeste do país.
Na quinta-feira, rebeldes mataram três moradores do mesmo distrito, e outros oito em Kokrajhar, atirando nas vítimas enquanto elas dormiam em suas casas. Um toque de recolher foi imposto nos distritos, e a polícia foi autorizada para atirar em quem violá-lo.
O governo indiano declarou ter oferecido toda a ajuda possível às autoridades locais. As vítimas eram imigrantes muçulmanos que moravam em uma área disputada por uma tribo indígena, os Bodo.
A Polícia denunciou como autora dos ataques a Frente Democrática Nacional da Terra dos Bodo (NDFB, na sigla em inglês), que pede terras próprias há décadas.
A Índia vive eleições gerais, divididas em etapas, que começaram em 7 de abril e se encerrarão em 12 de maio. Os resultados serão divulgados quatro dias depois. O último dia de votação em Assam foi em 24 de abril.
O ataque ocorreu na aldeia de Narayanguri, no distrito de Baksa, cerca de 200 quilômetros a oeste da principal cidade do estado de Assam, Guwahati, no nordeste do país.
Na quinta-feira, rebeldes mataram três moradores do mesmo distrito, e outros oito em Kokrajhar, atirando nas vítimas enquanto elas dormiam em suas casas. Um toque de recolher foi imposto nos distritos, e a polícia foi autorizada para atirar em quem violá-lo.
O governo indiano declarou ter oferecido toda a ajuda possível às autoridades locais. As vítimas eram imigrantes muçulmanos que moravam em uma área disputada por uma tribo indígena, os Bodo.
A Polícia denunciou como autora dos ataques a Frente Democrática Nacional da Terra dos Bodo (NDFB, na sigla em inglês), que pede terras próprias há décadas.
A Índia vive eleições gerais, divididas em etapas, que começaram em 7 de abril e se encerrarão em 12 de maio. Os resultados serão divulgados quatro dias depois. O último dia de votação em Assam foi em 24 de abril.

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